Teatro na época da ditadura militar
Desde a instalação da ditadura, o governo procurou reprimir qualquer manifestação que se opusesse ao regime. Foram reguladas atividades artísticas, culturais e recreativas, como a música, o teatro, o cinema, a televisão, enfim todas as que tinham o poder de chamar a atenção do público para o que estava acontecendo no país.
A criatividade imersa num ambiente de ideias contra culturais possibilitou o surgimento do Cinema Novo, do Teatro de Arena e do Oficina, da Música Popular Brasileira e da Imprensa Alternativa, todos com uma nova linguagem, um novo olhar sobre o modo de fazer arte no Brasil.
2-Desenvolvimento
No período da ditadura militar, a partir de 1964, o teatro sofreu grandes perseguições. Em especial dois grupos, O Oficina, em torno de seu diretor José Celso Martinez Corrêa, e O Arena, em torno de Augusto Boal, que se dedicaram a criar uma dramaturgia brasileira e uma nova formação do ator. Engajados, e invocando o teórico e dramaturgo alemão Bertolt Brecht como nome tutelar, marcaria a história do teatro no país. Ambos os grupos seriam dizimados pelo AI-5, Ato Institucional que deflagrou o terror de Estado e exterminou aquilo que fora o mais importante ensaio de socialização da cultura jamais havido no país.
O teatro menos engajado refugiou-se em pequenas companhias. Com orçamentos reduzidos e sem muito apelo ao público, ocupavam espaços alternativos, não mais experimentais e, por vezes, tentavam suscitar uma dramaturgia nova. Dentre elas, o Grupo Tapa, que encenou repertório clássico internacional e ocupou o posto de mais premiada companhia do país, e Antunes Filho, que congregou uma trupe experimental, com oficina de formação de atores destacando-se pelas encenações de Nelson Rodrigues.
4-referencias http://www.historianet.com.br http://www.dacex.ct.utfpr.edu.br http://discutindopordiscutir.blogspot.com.br http://www.infoescola.com
1-introdução
Essa pesquisa foi elabora para informar sobre o teatro durante a ditadura