Professor não Habilitado - Cursando
História do Brasil III
Professor – Fernando César Sossai
Aluno (a) – Ani Priscila Mórbis - Marcelo Machado
4ª Ano de História
O Espetáculo continua abaixo a Ditadura
O Teatro como resistência
No século XX o teatro brasileiro passa por uma modernização intitulada como “mis en scène”1 do francês “colocado em cena”, essa modernização atravessa a linguagem cênica enveredando-se pela escrita e passando a preocupar-se com problemáticas de cunho nacional.
Com o início da ditadura, o teatro passou a representar uma constante ameaça, colocando em cena problemas humanos, que denunciavam e questionavam a realidade, alarmando a censura que reprimia qualquer tipo de representação política, social ou cultural contra o regime, nesse contexto o teatro vinha inovando e criando seu próprio jeito, ou seja o seu próprio estilo de fazer teatro e representar no palco a realidade social do Brasil assim dois grupos acabam tendo grande destaque são eles, o Teatro de Arena e o Oficina, ambos desenvolveram estilos próprios de encenação e dramaturgia, onde a peça era encenada na centralidade exatamente feito em uma arena, onde não haviam coxias, o teatro fazia parte do público e o público fazia parte da peça, os atores e atrizes mesmo que não estivessem em seu ato, estavam o tempo todo em cena, aumentando o contato direto com o público. Essa modernização que acabou revolucionando o teatro brasileiro teve grande influência devido às mudanças políticas que ocorreram ao longo dos anos 1930 (o Estado Novo de Getúlio Vargas procurava industrializar o país, porém, não de forma democrática), com isso o teatro também passou a sofrer com a modernização, sendo assim notáveis as primeiras tentativas de modernizar a dramaturgia brasileira. O Teatro de Arena fundado nos anos 1950, teve o seu auge nos anos 1960 tornando-se importante fonte de referência cultural do Brasil onde a dramaturgia nacional, passou há aglutinar um expressivo