Teatro na 2ª Guerra Mundial
O homem sai dilacerado por duas grandes guerras mundiais, exilado do próprio país e de si mesmo, vê se destruírem seus grandes ideais. O mundo tornou-se estranho, sujo pelo sangue e cheio de terror.
É desse “sentimento do absurdo” frente a um mundo inexplicável que nasce uma dramaturgia em tudo oposta ao esquema narrativo do teatro realista. Nascem ai encenações estranhas, chocantes, feitas de diálogos retalhados, situações grotescas, tragicômicas, redundantes e silenciosas. Como exemplo: Esparando
Godot , de Samuel Beckt , Cantora careca, de Eugene Ionesco, Cemitério dos automóveis, de Fernando Arrabal , As criadas, de Jean Genet.
O Teatro do absurdo nasceu da observação ,muitos autores da época observaram o estado critico que ficou a humanidade logo após um período de guerra, qual sentido teria a vida , qual sentido teria , viver, os conflitos existenciais. Era uma crise social,uma nova época, para se questionar a própria existência, diante da hipocrisia burguesa por isso ele intensifica as neuroses nos personagens, a falta de criatividade do homem que se nega a ousar, usando desculpas para justificar uma vida medíocre é um teatro extremamente existencialista, que foca principalmente no comportamento humano, com objetivo de promover a reflexão. No inicio muito criticado, pois o publico apesar de proletário, consumia o idealismo burguês.o nome absurdo veio de um critico literário chamado Martin eslin.
Teatro Pobre
Já o ator no teatro pobre tem maiores responsabilidades, estabelecendo um contato direito com o público, sustentando a relação ator-espectador. Grotovski acreditava na ideia de que teatro é justamente esse encontro entre o espectador e o ator.
Ator esse que se multiplica, se tornando uma espécie de ser hibrido, representando seu papel polifonicamente utilizando-se de uma máscara orgânica, através dos seus músculos faciais.
Todos os atores usam gestos, atitudes e ritmos extraídos da pantomima, se