Teatro no sec. xx
A partir da virada do século, autores como os irlandeses Sean O'Casey ''O arado e as estrelas'' e John Millington Synge ''O playboy do mundo ocidental'' ainda escrevem textos realistas. Mas surgem inúmeras outras tendências.
Expressionismo
Surge na Alemanha, entre a 1ª e a 2ª Guerras Mundiais. Advoga a explosão descontrolada da subjetividade e explora estados psicológicos mórbidos, sugerindo-os através de cenários distorcidos.
Autores expressionistas - ''A caixa de Pandora'', de Frank Wedekind, ''Os burgueses de Calais'', de Georg Kaiser, ''Os destruidores de máquinas'', de Ernst Toller, ''R.U.R''., do tcheco Karel Capek, e ''O dia do julgamento'', do americano ''Elmer Rice'', exibem também preocupação social, mostrando o homem em luta contra a mecanização desumanizadora da sociedade industrial, estudam os conflitos de geração e condenam o militarismo. (ao topo)
Futurismo
Forte durante os anos 20. Na Itália glorifica a violência, a energia e a industrialização. Na antiga URSS propõe a destruição de todos os valores antigos e a utilização do teatro como um meio de agitação e propaganda.
Autores futuristas - Os italianos, liderados por Filippo Tommaso Marinetti ''O monoplano do papa'', evoluem para o fascismo, enquanto os russos, tendo à frente Vladimir Maiakovski ''O percevejo'', ''Mistério bufo'', usam o teatro para difundir o comunismo.
Teatro estilizado - Uma corrente que busca colocar o irreal no palco, abandonando o apego excessivo à psicologia e ao realismo. Meyerhod é o encenador que leva mais longe essas propostas, lançando os fundamentos do que chama de "teatro estilizado".
Vsevolod Emilievich Meyerhold (1874-1940) nasce na Rússia, trabalha inicialmente como ator e começa como diretor teatral em 1905, indicado por Stanislavski. Dirige os teatros da Revolução e Meyerhold, encenando várias peças de Maiakovski. Utiliza o cinema como recurso teatral, em algumas de suas montagens o espectador pode ir ao palco, os atores circulam na