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- Valor projetual da acústica evidente desde a antiguidade, nos teatros ao ar livre de gregos e romanos
- Teatros gregos, geralmente usados para representações religiosas, são constituídos por três partes: cávea, onde a platéia fica distribuída em semicírculo; orquestra, de forma circular e com o altar inicialmente posicionado no centro; e palco, entre a orquestra e uma construção na parte posterior. - localizados em terrenos inclinados, os teatros gregos aproveitavam a topografia e posicionavam os espectadores em forma semicircular, resultando em maior captação sonora para a platéia.
- Teatros romanos seguem modelo semelhante ao grego, mas muitas vezes com estrutura independente, sem aproveitamento da topografia. O uso de escadas e corredores elevados que abraçam a cávea cria superfícies verticais mais altas, resultando no reforço sonoro equivalente ao das atuais conchas acústicas (edificação atrás do palco e reflexões laterais). - o proscênio, uma galeria localizada à frente do palco e mais próxima do espectador, já que a orquestra é semicircular. - destinados ao divertimento do público, não mais a cultos religiosos, os teatros romanos deixaram como herança o anfiteatro, que possivelmente foi criado a partir da união de dois teatros semicirculares.
- Idade Média: igrejas como melhores representantes das funções acústicas do espaço, já que quase um milênio se passou sem que o teatro fosse desenvolvido como tipologia arquitetônica. - romanos constroem edifícios públicos de grandes dimensões e espaços internos mais amplos do que aqueles dos gregos, graças ao desenvolvimento dos arcos e consequente diminuição do número de colunas. Assim, a basílica, que era usada para atividades de corte e de comércio, passa a ser o local para serviços religiosos. - grandes volumes e superfícies construídas com materiais acusticamente reflexivos (pedra e alvenaria) fazem das igrejas medievais ambientes com grande sobreposição sonora, que