Fichamento Be-á-bá Acustica Arquitetônica
FICHAMENTO DE CITAÇÃO
Referências bibliográficas: BRAGANÇA, L.; GUEDES, M.; SOUZA, L. C. L. Bea-bá da acústica arquitetônica. Ed. São Paulo: EDUFSCAR.
INTRODUÇÃO À ACÚSTICA ARQUITETÔNICA:
ALGUMAS LIÇÕES DO PASSADO:
“A acústica vem mostrando seu valor projetual desde a Antiguidade, com os teatros ao ar livre dos gregos e romanos.” (Pág. 16)
“Dos gregos aprendemos a eficiência da distribuição da plateia em formas semi-circulares e aproveitamento da topografia, tendo como resultado a aproximação do publico ao palco e, consequentemente, permitindo ao espectador maior capitação sonora. O teatro romano segue basicamente o modelo grego, porem desenvolve-se, muitas vezes, como uma estrutura independente, sem estar vinculada ao aproveitamento da topografia. É uma estrutura quês e apoia em escadas e corredores, que se elevam e abraçam a cávea, criando superfícies verticais mais altas.” (Pág. 16, 17)
“Dos romanos observamos a possibilidade de reforço sonoro, através do aumento das superfícies verticais da edificação construída atrás do palco e de reflexões laterais, exercendo o papel hoje desempenhado por nossas conchas acústicas.” (Pág. 18)
“construídas com materiais acusticamente reflexivos (pedra e alvenaria), as igrejas medievais são exemplos de ambientes com grande sobreposição sonora. São locais que influenciaram o próprio desenvolvimento da música, já que a forma de se obter um melhor desempenho acústico de seus espaços internos é emitir o som mais pausadamente, para que ele se torne mais compreensível.” (Pág. 19)
“Os teatros renascentistas resgatam em planta algumas características da antiguidade, porém desenvolvem-se em espaços fechados e, por isso mesmo, refletindo um importante momento para a acústica arquitetônica. Enquanto para o teatro ao ar livre o som ouvido pelo receptor restringe-se praticamente ao som emitido diretamente pela fonte, nos teatros fechados o grande numero de superfícies propicia