Fichamento Cap. 1 - Bê-a-bá da acústica arquitetônica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO

BÊ-A-BÁ DA ACÚSTICA ARQUITETÔNICA
OUVINDO A ARQUITETURA
Fichamento solicitado pela Profª. Dr. Maria Lúcia Gondim da Rosa Oiticica, sendo apresentado à disciplina didática de Conforto Ambiental 4 da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo – Universidade Federal de Alagoas, para obtenção de nota parcial.

MACEIÓ, ALAGOAS
2013

SOUZA, L.C.L.; ALMEIDA, M.G.; BRAGAN, A.L. Bê-a-bá da acústica arquitetônica: ouvindo a Arquitetura. São Carlos: EdUFSCar, 2006.
INTRODUÇÃO À ACÚSTICA ARQUITETÔNICA (p. 15)
ALGUMAS LIÇÕES DO PASSADO (p. 16)
A acústica vem mostrando seu valor projetual desde a Antiguidade com os teatros ao ar livre dos gregos e romanos. (p.16)
Constituindo-se como local de apresentações, o teatro grego, normalmente situado em sítios inclinados para aproveitamento da topografia, conta com partes bem definidas: cávea, orquestra e palco. (p. 16)
Com os gregos foi possível aprender sobre a eficiência da distribuição da plateia em formas semicirculares e o aproveitamento da topografia, tendo como resultado a apresentação do público ao palco, e consequentemente, a maior captação sonora do espectador. (p. 16)
O teatro romano segue basicamente o modelo grego, porém desenvolve-se, muitas vezes, como uma estrutura independente, sem estar vinculado ao aproveitamento da topografia. (p. 17)
Dos romanos, observou-se a possibilidade de reforço sonoro, por meio do aumento das superfícies verticais da edificação construída atrás do palco e de reflexões laterais, exercendo o papel atualmente desempenhado pelas conchas acústicas. (p. 18)
Na Idade Média [...] o que melhor retratava as funções acústicas do espaço não era mais o teatro, mas sim as igrejas. (p. 18)
Construídos com materiais acusticamente reflexivos (pedra a alvenaria), as igrejas medievais são exemplos de ambientes com grande sobreposição sonora. São locais que influenciam o próprio desenvolvimento da música, já que a forma de se