Planos Econômicos
Logo após a crise de 29, o Brasil se desvencilhou do perfil de apenas exportador e começou a desenvolver sua indústria. A partir dai foram surgindo os primeiros planos econômicos para esse novo perfil brasileiro. O primeiro plano formulado e gerenciado pelo governo brasileiro foi o Plano Especial de Obras Públicas e Aparelhamento da Defesa Nacional, em 1939, que, embora tenha atingido uma alta taxa de realização e de controle orçamentário, não atingiu muito o processo econômico produtivo. Outro plano importante foi o Plano SALTE, em 1950, que dizia à respeito da saúde, alimentação, transporte e energia, inseriu um incentivo para o setor privado e o fornecimento de linhas de crédito. Pode-se lembrar também do Plano de Metas, no período de JK. cujo lema era “cinqüenta anos em cinco”. Juscelino pretendia desenvolver o país cinqüenta anos em apenas cinco de governo. O plano consistia no investimento em áreas prioritárias para o desenvolvimento econômico, principalmente, infra-estrutura (rodovias, hidrelétricas, aeroportos) e indústria. Esse plano foi muito marcante, pois foi a partir dai que o governo começou a interferir incisivamente na economia.
Já na ditadura, o governo Castelo Branco lançou o PAEG (Plano de Ação Econômica do Governo), cujo os objetivos eram: acelerar o ritmo de desenvolvimento econômico, controlar o processo inflacionário, conter os desequilíbrios setoriais e regionais, aumentar o investimento e consequentemente o emprego, e corrigir a tendência ao desequilíbrio externo. Ainda no período da ditatura foi criado o Plano Nacional de