o brasil na segunda guerra
A extensão geográfica de nosso território (quinto maior do mundo) e sua posição geopolítica debruçada sobre o Oceano Atlântico, com uma costa de quase 8.000 km, não nos permitiram manter ilesa nossa soberania e nos conservarmos ausentes de participação nos dois últimos grandes conflitos bélicos que abalaram o mundo.
Na 1ª Grande Guerra (1914-1918) após o afundamento de três navios mercantes brasileiros pelos submarinos alemães, decidiu o governo de Wenceslau Brás transformar nossa declaração de neutralidade em estado de guerra.
Preparou-se a Nação para honrar a posição drástica assumida, para a qual em espírito estava estimulada graças, principalmente, à pregação veemente que vinha fazendo Ruy Barbosa em defesa da causa aliada. Uma divisão naval, uma missão médica e um grupo de oficiais do Exército e da Aviação Militar, esta recém-criada, partiram para o front a fim de marcar a nossa presença no teatro de operações. Pequena contribuição bélica mas bela afirmação de adesão às democracias aliadas e de repudio às agressões sofridas.
Por ocasião da 2ª Guerra Mundial o Brasil foi atingido mais profundamente pela violência bélica dos submarinos dos poderes nazi-facistas. Nossa participação no conflito bélico foi precedida da tomada pelo Governo brasileiro de medidas no campo diplomático visando a honrar o compromisso assumido por ocasião da III Reunião de Consulta dos Ministros de Relações Exteriores das Repúblicas Americanas, realizada no Rio de Janeiro e encerrada a 28 de janeiro de 1942. Nessa oportunidade, cumprindo o acordo firmado com as nações do Continente, o Brasil rompeu relações diplomáticas com as potências do Eixo: Alemanha, Itália e Japão.
A bordo do Gen. Mann, os pracinhas a caminho da Itália..
Esta atitude diplomática do Governo brasileiro, assumida em nome da solidariedade do Continente Americano ante à ameaça nazinipo-fascista provocou uma reação violenta do Governo de Berlim. Em 15 de junho de 1942, Adolph Hitler, em