TEATRO DE SOMBRAS FICHAMENTO
Faculdade de História- História do Brasil II
TEATRO DE SOMBRAS
A Política da abolição: o rei contra os barões
Goiânia, novembro, 2014
CARVALHO. José Murilo de. A política da abolição: o rei contra os barões. In: Teatro de sombras. Rio de Janeiro. Civilização Brasileira, 2003, p. 291-328.
FICHAMENTO
“A abolição, entendida como o conjunto de políticas públicas que aos poucos levou à extinção da escravidão, constitui ponto privilegiado para explorar as relações entre o governo, (...)” (CARVALHO, 2003, p. 293).
“(...) o escravo era, até pelo menos a Lei do Ventre Live, a mão de obra quase exclusiva da grande lavoura de exportação que, por sua vez, era a geradora das principais receitas do
Estado.” (CARVALHO, 2003, p. 293).
“Sua importância principal, no entanto, era para a grande lavoura, e foi esta que mais reagiu às tentativas de extingui-la.” (CARVALHO, 2003, p. 293)
“(...) a escravidão era o cancro que corroía a sociedade, ela era também o principio que minava por dentro as bases do Estado imperial, (...)” (CARVALHO, 2003, p. 293)
“A luta contra o tráfico teve início em 1807, quando a Inglaterra o proibiu a seus súditos e encetou a longa campanha para eliminá-lo em outros países, (...)” (CARVALHO, 2003, p.
293)
“São conhecidos os tratados arrancados a Portugal em 1810, 1815, 1817, que progressivamente limitam a legalidade do comércio escravo e aumentavam a margem de ação da marinha britânica.” (CARVALHO, 2003, p. 294).
“O Brasil nasceu sobre essa pressão, pois a Inglaterra exigia o fim do tráfico como condição do reconhecimento diplomático da independência.” (CARVALHO, 2003, p. 294)
“Em 1831, um ano após o convencionado pelo tratado de 1826, o governo decidiu finalmente passar uma lei anti tráfico, pela qual o comercio negreiro se tornava pirataria e como tal seria combatido. No entanto, a sequencia dos acontecimentos mostrou que a lei era literalmente para inglês ver, pois não foram tomadas medidas concretas para implementá-la.”