Teatralidade Humana
Augusto Luis Medeiros Amaral1
Eliane Ribeiro Pardo2
Bárbara de Bárbara Hypolito3
Alexandre Antunes Brum4
Um pano de fundo para o cenário experimental
Este artigo resulta de uma pesquisa cujos pressupostos epistemológicos apontam o trânsito entre saberes e incursões nas fronteiras entre arte, filosofia e educação.
Seu campo empírico constituiu-se a partir de experimentações5 realizadas em sala de aula no contexto da disciplina de Filosofia, ministrada ao longo do primeiro semestre de 2007 no curso de Licenciatura em Educação Física da Faculdade
Atlântico Sul, Pelotas/RS, resultando na dissertação de mestrado ―O Corpo como
Palco da Teatralidade Humana: marcas na formação acadêmica‖ (AMARAL, 2009).
O processo de criação de performances teatrais, concebidas em laboratório de experimentações, resultou em montagens artísticas produzidas pelos estudantes e na elaboração de um audiovisual que registrou estas montagens. Ambas ações
1
Doutorando em Educação Ambiental. Universidade Federal do Rio Grande (FURG). Programa de PósGraduação em Educação Ambiental (PPGEA). augustoamaral@hotmail.com
2
Professora Doutora. Universidade Federal de Pelotas (UFPel). elipardo@terra.com.br
3
Arquiteta e Urbanista. Aluna especial no Programa de Pós-Graduação em Arquitetura e Urbanismo
(PROGRAU) da Universidade Federal de Pelotas (UFPel). barbarahypolito@hotmail.com
4
Doutorando em Biotecnologia. Universidade Federal de Pelotas (UFPel). Programa de Pós-Graduação em Biotecnologia (PPGB). Centro de Biotecnologia (CDTec). alex.brum@bol.com.br
5
François Zourabichvili, no livro O Vocabulário de Deleuze, esclarece a concepção de experimentação adotada neste artigo. Ele afirma que o pensamento remete à experimentação e que essa ―decisão comporta pelo menos três corolários: 1) pensar não é representar (não se busca uma adequação a uma suposta realidade