Prova de Comunica o e artes
CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS
ESCOLA DE COMUNICAÇÃO
COMUNICAÇÃO E ARTES - Professora: Camila Vieira
Aluno: Marcos Vinícius Marinho Silva da Costa / DRE: 115.058.072
PROVA DE COMUNICAÇÃO E ARTES
O que o realismo representa? Será que a representação do realismo é a fiel representação do real? Essas são algumas das questões que nortearam o texto de Karl Erik Shollhammer e que nos faz, ao longo do texto, perceber que o cerne da questão do realismo é: até que ponto ele representa uma "realidade" ou não. Para isso, o autor divide o realismo em dois segmentos: o representativo e o não representativo.
Na arte e na literatura é possível obsevar os dois tipos de realismo. O primeiro identificamos quando o objeto artístico ou literário se vale da retomada de uma herança histórica. Por exemplo, quando contemplamos uma obra de arte, lemos um livro ou assistimos a uma peça de teatro, estamos entrando em contato com um contexto/dado/embasamento histórico, que de fato ocorreu, portanto é real e representa a realidade.
A parte não representativa é classificada desse modo, porque os mesmos materiais artísticos e literários são capazes de intervir na realidade receptiva e de agenciar experiências perceptivas, afetivas e performáticas que se tornam reais. Por isso, ela não representa um realismo, mas cria um outro.
Para exemplificar todos esse "processo" podemos analisar a dramaturgia de Bertolt Brecht, sua obra trata de um assunto que é muito real na sociedade: a política. Embora seus espetáculos se valham de um contexto/dado/embasamento histórico, ele incita modos de enxergar e sentir a mensagem pretendida.
O texto Interações Cotidianas, de Beatriz Bretas faz uma analise do cotidiano no qual estamos inseridos. O primeiro ponto a ser salientado é a noção do que é cotidiano para nós. Ela aborda o cotidiano como uma experiência rotineira que nem sempre a executamos da mesma forma.
Todos os dias executamos atividade mecanizadas,