Tdah

1- INTRODUÇÃO

É muito comum que as crianças sejam mais ativas, mais exuberantes, mais impulsivas que os adultos e menos atentas. É muito difícil alguém se surpreender com o fato das crianças terem mais problemas e dificuldades que os adultos, em continuar numa mesma direção e terminarem suas tarefas com consistência. Quando os professores lamentam que seu aluno apresenta dificuldades em prestar atenção, controlar sua atividade ou resistir a impulsos, outros recusam-se a admitir esses comportamentos como problemáticos, encarando-os simplesmente como atitudes normais, assegurando-se de que são características naturais das crianças e que não há necessidade para alarme. Se consideram ainda que os problemas de comportamento da criança parecem excessivos, mesmo para uma criança, trata-se, provavelmente, do caso de uma criança imatura, sendo plausível a superação posterior de tais problemas. Em geral, isso é verdade, porem algumas vezes não. Existem casos que é tão breve o período de atenção de uma criança, tão alto seu nível de atividade e tão limitado o controle de seus impulsos, que o comportamento nessas áreas pode ser considerado extremo para sua idade. Muitas pessoas já conheceram uma criança assim, aquela que enfrenta problemas para terminar suas tarefas escolares, não se relaciona bem com outras crianças e são causadoras de conflitos familiares. Problemas de comportamento nessas áreas, que se tornaram sérios a ponto de prejudicar o ajustamento de uma criança, provavelmente não serão superados e dificilmente podem ser considerados normais. Crianças cujos problemas com atenção, hiperatividade, agitação psicomotora e falta de inibição atingem um nível de incapacidade em seu desenvolvimento conhecido como Transtorno de Déficit de Atenção/Hiperatividade (TDAH). Portanto, este trabalho é dirigido a professores que estão educando crianças com TDAH, e tem como objetivo transmitir