TDAH
O transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH) consiste em um padrão persistente de desatenção e/ou hiperatividade e impulsividade com maior intensidade e gravidade do que o encontrado em crianças de nível de desenvolvimento semelhante. Surge antes dos sete anos e interfere em pelo menos duas áreas de atuação da criança como sua casa, escola e grupo de amigos. Além disso, não pode ser explicado por outros transtornos mentais. (SILVA; JURDI; DE PONTES, 2012)
Atualmente o diagnóstico clínico se define por meio da incapacidade da criança em realizar suas atividades. Essa forma de diagnóstico se dá devido ao fato de ainda não se saber precisamente a maneira como ocorrem os processos de atenção nas crianças sem dificuldades e, também “como e quando as crianças com TDAH se moldam ao longo do desenvolvimento” (DUMAS, 2011).
Algumas dificuldades acompanham e geralmente agravam o TDAH como sintomas de oposição e de agressividade e transtornos de conduta e de aprendizagem e um risco maior de acidentes, mas uma autoestima relativamente boa. Estas dificuldades interferem tanto no cotidiano da criança que sofre do transtorno como em suas relações (DUMAS, 2011).
O TDAH é de origem multifatorial não tendo, portanto, uma explicação simples e única. Os principais fatores implicados na etiologia do TDAH são de natureza genética (não é herdado enquanto tal, apenas predispõe algumas crianças a terem dificuldade de inibição), biológica/neurofisiológico( déficit executivo, provocado por uma alteração do sistema de ativação e inibição comportamental) e psicossocial (fatores familiares, sociais e culturais) . Não existem testes laboratoriais achados de neuroimagens ou perfis em testes neuropsicológicos que sejam patológicos. Portanto, o diagnóstico é clínico e baseado em critérios claros e bem definidos. (SILVA; JURDI; PONTES, 2012). A hiperatividade e a falta de atenção, acompanhadas regularmente de