TDAH
O texto propõe uma reflexão teórica e metodológica a respeito do diagnóstico de pacientes com TDAH. Essa reflexão se faz importante, pois segundo o autor existe uma alta incidência de crianças que são diagnosticadas incorretamente. Para tanto apresenta alguns das principais técnicas utilizadas para o diagnóstico do transtorno que possam possibilitar uma melhor confiabilidade no diagnóstico e no tratamento. Barklei define o TDAH como um transtorno no desenvolvimento do autocontrole, marcado por déficits referentes aos períodos de atenção, ao manejo dos impulsos e ao nível de atividade. Essa doença tem uma presença marcante na infância e na adolescência ainda que também apareça na idade adulta. Os profissionais atualmente acreditam que três são características que integram a patologia: o excesso de atividade, dificuldade de manter a atenção e dificuldade de controle de impulsos.
Uma das dificuldades para o diagnóstico seria a falta de um teste físico, psicológico ou neurológico que pudesse provar a presença do TDAH como existe para outros casos de problemas físicos. Para um diagnóstico mais favorável e preciso é imprescindível que o profissional tenha conhecimentos clínicos psicopatológicos, e que aliado a isso utilize testes neuropsicológicos, testes psicológicos, escalas e, além disso buscar ajuda de outros profissionais.
Em geral os sintomas são percebidos quando a criança inicia sua vida escolar pois neste espaço ela precisa se portar de maneiras especificas, pré-determinadas e pode ser comparada em relação as demais crianças.
Um dos critérios para o diagnóstico do TDAH é o DSM IV. Em geral os sintomas que o caracterizam devem persistir por mais de 6 meses, e se subdivide em sintomas de hiperatividade, de desatenção e de impulsividade. O espaço onde os sintomas aparecem também é importante, assim como a idade e também a presença de