Tdah
INTRODUÇÃO
Através da leitura e análise do caso de Thiago, pude fazer um levantamento do comportamento e levantar hipóteses usando os conteúdos das matérias dadas nos módulos de psicomotricidade, psicolingüística e deficiência de aprendizagem.
O TDAH é identificado, na maioria das vezes, primeiramente durante a idade escolar, pelas alterações de comportamento da criança por conseqüência do transtorno, como a perda de atenção e sua difícil ou complicada relação com os colegas em sala de aula. O TDAH costuma gerar enorme angústia para os pais e para as crianças que a possuem. Crianças e adolescentes diagnosticados com TDAH são rotineiramente taxados de “problemáticos”, “indisciplinados” ou, até mesmo, “pouco inteligentes” (ABDA).
É importante nunca se olvidar que todas as crianças apresentam momentos de desatenção e de impulsividade, e que podem exibir altos níveis de energia de vez em quando. No caso de TDAH, porém, esta conduta se manifesta quase todo o tempo. Mesmo quando a criança exibe a conduta descrita como hiperativa, típica do TDAH, ainda que o faça de forma consistente, não se deve chegar à conclusão imediata e taxativa de que a criança possui esta desordem. É necessária uma completa avaliação, por profissionais capacitados, e que se modificam de acordo com a idade da criança (Russell 2002). Importante reafirmar em não confundir o transtorno com a propalada “má-educação” que os pais estão oferecendo àquele filho, o que, sabidamente, tanta frustração pode trazer.
De acordo com Vygotsky (2004), a aprendizagem é um processo social. É possibilitada através das áreas de desenvolvimento proximal, isto é, da distância entre a zona de desenvolvimento real, que se costuma determinar através das soluções independentes de problemas, e o nível de desenvolvimento potencial, ou seja, aquilo que a criança ainda não sabe, mas que pode aprender.