Taylorismo
Perante as fracas melhorias na produtividade dos trabalhadores, ele sugeriu que o problema residia mais nas práticas de gestão do que na força de trabalho. Insistia em que os gestores deviam analisar, planear e controlar "a melhor forma de operar", determinada por estudos científicos.
Gestão científica significava para Taylor, primeiro, utilizar a análise e a experiência, tal como um cientista, para descobrir o melhor método de trabalho numa actividade industrial; segundo, escolher e educar os trabalhadores para utilizarem os métodos óptimos desenvolvidos; terceiro, alcançar a cooperação entre a direcção e os trabalhadores, de modo que sejam utilizados os melhores métodos para se obterem os melhores resultados para todas as partes", empregadores e empregados.
A abordagem taylorista é explicada pela descarga de ferro e carregamento dos produtos finais produzidos pela Bethlehem Steel em 1898. Taylor calculou que com as ferramentas, movimentos e sequências correctas, cada trabalhador seria capaz de carregar 47,5 toneladas por dia, em vez das habituais 12,5 toneladas. Elaborou também um sistema de incentivos que atribuía a cada trabalhador e desta forma conseguiu aumentar a produtividade da fábrica do dia para a noite.
Consultor de várias empresas, Taylor encorajava a aplicação das suas ideias. Mas só depois do Eastern Railroad Rate Case, em que o advogado dos expedidores arguiu com sucesso pela aplicação das técnicas da gestão científica, o seu trabalho granjeou o reconhecimento público. A imprensa divulgou o termo que se tornou sinónimo da via para a prosperidade da indústria