Taylorismo
A organização, para Drucker (1975) volta-se para um determinado fim, entretanto não o fim em si. Sua estrutura precisa ser bem sustentada como pré-requisito de saúde organizacional, em que sua sanidade não está na beleza, na clareza ou na perfeição da sua estrutura, mas no desempenho das pessoas. Para tanto, os administradores pensam a organização visando construir processos que insiram as pessoas como elemento executor de ações necessárias para a geração de resultados. Processos esses desenhados para atingirem produtividades elevadas e compatíveis às necessidades dos acionistas.
No estudo do pensamento organizacional depara-se com diversas correntes antagônicas ou complementares entre si que pretendem apontar o caminho ideal para geração de riqueza sustentável à organização e seus stakeholders. Ocorre, entretanto, que algumas escolas, dentre elas a do taylorismo (administração científica), tendem a ser repelida de imediato antes mesmo de um estudo mais acurado sobre seus objetivos e propostas. Essa rejeição primária impede que se busque a abrangência intencional do autor e impossibilita a contextualização de seus experimentos, visto que toda idéia nasce num determinado tempo e ambiente que influenciam percepções e ações.
Percebe-se numa análise mais aprofundada da teoria taylorista sobre o ambiente de trabalho e os melhores processos e trabalhadores para nele atuar, que a preocupação com a sanidade do trabalhador e suas ambições são consideradas na estruturação dos métodos de trabalho, inclusive elevando sua principal motivação ao mesmo nível do empresário, qual seja: o ganho financeiro, em que para TAYLOR (1971) “o principal objetivo da administração deve ser o de assegurar o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo, o máximo de prosperidade ao empregado”.
O estudo científico da forma de execução de tarefas pré-exitentes e a transformação dos resultados em métodos mais eficientes e