Maias
Carlos Eduardo da Maia é filho de Pedro da Maia e Maria Monforte. Ficou sem pai muito novo e a sua mãe fugiu com um italiano, facto que ele desconhece, ficando ao cargo do avô, Afonso da Maia.
A primeira vez que Carlos soube algo sobre a sua mãe, Maria Monforte, foi através do seu amigo João da Ega, que numa noite muito bêbedo disse que teria orgulho se a sua mãe fosse como a mãe de Carlos. (cap. VI, pág. 186, 4º parágrafo)
O primeiro contacto entre Carlos e Maria Eduarda foi à entrada do Hotel Central, quando Carlos se dirigia para o jantar do Ega e viu no peristilo do hotel, uma senhora loira muito elegante. (cap. VI, pág. 160, último parágrafo)
No jantar, o senhor Dâmaso Salcede disse-lhe que a senhora era madame Castro Gomes e tinha chegado de Bordéus. Carlos ficou encantado e sonhou com ela nessa noite.
Poucos dias depois, Carlos voltou a encontrar a madame Castro Gomes e reconheceu-a imediatamente pelo seu andar de Deusa. (cap. VII, pág. 207, último parágrafo)
Ao outro dia viu-a novamente no Aterro, mas desta vez acompanhada pelo homem que pensava ser seu marido, o Castro Gomes. Os olhos de ambos fixaram-se profundamente e Carlos conseguindo observá-la melhor ficou ainda mais maravilhado e apaixonado com todos os seus traços. (cap. VII, pág. 209, parágrafo 9)
Na esperança de a ver novamente, Carlos voltou três vezes ao Aterro, mas não a tornou a ver. O Taveira, frequentador habitual do Ramalhete, disse-lhe que os Castro Gomes tinham ido a Sintra e Carlos convidou o Cruges, conhecido como maestro, para lá ir, em busca do seu grande amor. Mas quando entrou no hotel onde os Castro Gomes tinham ficado, o Lawrence, descobriu que tinham ido embora na véspera para Mafra. Nesse instante Sintra pareceu-lhe intoleravelmente deserta e triste. (cap. VIII, pág. 248, último parágrafo)
Já em Lisboa, Dâmaso apareceu no Ramalhete e pediu a Carlos para se