Taylorismo
1) Introdução
Sabe- se que o trabalho na era fordista, que vigorou por quase todo o Século XX, caracterizou-se pela exploração intensa do trabalhador. Visto como Simples apêndice da máquina, o operário fordista sofria com o trabalho repetitivo, massificado, mal-pago, intenso e embrutece dor, trabalho esse existente enquanto peça fundamental para o aumento do lucro capitalista. Quanto maior a exploração e menor a remuneração maior seria o lucro porque maior é a mais-valia, que é o ganho do capital sobre o trabalho, do trabalho sobre o não-trabalho.
Da crise do modelo fordista, nasce um novo modelo, fundamentado em fórmulas inovadoras no objetivo de superar as falhas do Taylor ismo/Ford ismo. Este modelo, chamado de toyotismo, elabora um discurso voltado para a valorização do trabalho em equipe, da qualidade no trabalho, da multifuncional idade, da flexibilização e da qualificação do trabalhador. Oculta, porém, a exploração, a intensificação e a precarização do trabalho, inerentes à busca desenfreada do lucro pelo sistema de metabolismo social do capital, que, por não ter limites, configura-se como ontologicamente incontrolável (MESZÁROS, 1995).
2) O surgimento do Fordismo/Taylorismo na indústria automobilística
A indústria automobilística caracterizou-se por ser pioneira na organização da produção industrial. Foi dela que se originou tanto o Ford ismo quanto os métodos flexíveis de produção. Foi nela que se introduziu o uso de robôs industriais e da produção informatizada. No início meramente artesanal e industrializada, a produção de automóveis ganharia logo a massificação. Ford, então, aplicava os métodos do Taylor ismo, também chamado de organização científica do trabalho, para atender um potencial consumo de massas. Surge, então, a primeira característica do Ford ismo, a produção em massa. A justificativa para isso é que apenas a produção em massa poderia reduzir os custos de