Taylor e ford
Henry Ford (1863-1947) foi o fundador da Ford Motor Company e o primeiro a aplicar a montagem em série de forma a produzir automóveis a um preço acessível.
Ford foi um inventor prolífico e registrou 161 patentes nos EUA. A ele é atribuído o "fordismo", produção em grande quantidade de automóveis a baixo custo por meio da utilização do artifício conhecido como "linha de montagem", o qual tinha condições de fabricar um carro a cada 98 minutos, além dos altos salários oferecidos a seus operários notavelmente o valor de 5 dólares por dia, adotado em 1914.
Ele não confiava em contabilistas, tendo reunido uma das maiores fortunas do mundo sem ao menos possuir auditoria em sua companhia. Talvez seja uma das pessoas mais conhecidas do mundo da Administração moderna, iniciou sua vida com um simples mecânico chegando a ocupar o cargo de engenheiro chefe de uma fabrica.
A partir da década de 1970, a doutrina de Ford passou por uma revisão, o chamado pós-fordismo, as características desse novo modelo foi à adoção da flexibilização das relações de trabalho as de consumo, as empresas partiram para a conquista de mercados externos buscando outros continentes e desenvolveu-se o conceito de "just in time", que determina que as empresas devem produzir de forma rápida, eficiente, enxuta e somente para atender demandas, sem a manutenção de grandes estoques permitindo assim que as empresas se adaptem melhor e com menos custos a novas tendências do mercado, para alguns autores o toyotismo, é considerado um dos expoentes do pós-fordismo.
A fabricação em série, com linhas de produção adotada nas usinas Ford, não é invenção sua, mas um dos numerosos processos científicos que adotou, com maior êxito. Havendo velocidade prefixada para os andamentos das cadeias, o trabalho de montagem, nas fábricas, veio alterar em parte o estudado por Taylor e seus seguidores, no tocante à produtividade e ao seu estímulo, pois numerosos operários passaram a não poder produzir mais nem