Taxa real de juro
Introdução.
O trabalho a pedido do decente da cadeira de cálculo financeiro tem como tema Taxa real de juro. Dentro dele aborda questões relativas ao tema. A variação dos preços interfere muitas vezes na análise da evolução de variáveis macroeconómicas, cuja variação em termos de valor se deve por vezes apenas a esse factor e não a variações nas quantidades.
O trabalho foi feito com base numa pesquisa de carácter dedutivo, isto é, parte da elaboração de pressupostos gerais a respeito de um determinado objecto de estudo para atingir o conhecimento sobre as modalidades e tem como objectivo e importância de elucidar de uma forma abrangente a tamanha relevância dos diversos índices.
Taxa de juro real.
A taxa de juro real é a taxa que reflecte a redução do poder de compra de um montante de juro. Calcula-se corrigindo a taxa de juro efectiva pela taxa média da inflação durante o período de aplicação. As três taxas estão ligadas pela seguinte relação: onde: é a taxa de juro efectiva, é a taxa de juro real, e é a taxa média da inflação verificada durante o período (normalmente expressa nas fórmulas financeiras por ).
Daqui resulta que a taxa de juro real nos é dada pela fórmula: Alternativamente, pode obter-se uma boa aproximação prática à taxa real subtraindo, da taxa efectiva, a taxa da inflação: Quanto menores forem ambas, menor será o erro.
Exemplo:
Por exemplo, uma taxa de juro efectiva de 3% num período em que se regista uma taxa média de inflação de 2%, resulta numa taxa de juro real de: ou seja, 0,98%. Adoptando a aproximação prática, teriamos: ou seja, 1%.
Significado
O rendimento de uma aplicação cresce à sua taxa efectiva. Ao mesmo tempo, o poder de compra desse rendimento decresce, porque os preços aumentam, em média, à taxa da inflação.
Se for colocado dinheiro a prazo a uma taxa anual efectiva líquida (TAEL) de 3% e, durante esse