Taxa de juros
Taxas de juros e inflação são alternativas para a valorização da moeda
(CLETO, 2008)
A taxa de juros é foco constante de atenção do público em geral. De maneira simplista, pode ser definida como sendo o preço da moeda. Caso exista grande quantidade de moeda em circulação, ocorre queda na taxa de juros, sendo o inverso também verdadeiro.
Mas quem determina a quantidade de moeda ofertada no mercado? A decisão sobre a quantidade de moeda ofertada no mercado é tomada pela autoridades monetárias. Um dos instrumentos utilizados para controlar a oferta de moeda é a negociação de títulos públicos no mercado. O governo, buscando enxugar a liquidez, ou seja, tirar moeda de circulação, vende títulos às instituições financeiras e em troca recebe moedas. Por sua vez, os títulos comprados pelas instituições financeiras são convertidos em portfólios de diversas formas e ofertados aos clientes.
Mas qual é o problema em elevar ou manter elevada a taxa de juros? Acontece que quando se eleva a taxa de juros inevitavelmente ocorre uma retração no crescimento econômico, aumentando a pobreza do país e de sua população.
Analisando a situação atual da economia do país, pode-se concluir que o governo deveria aumentar a liquidez do sistema, reduzindo a taxa de juros.
Todavia, um aumento da liquidez pode estimular um aquecimento inflacionário (para muitos economistas a liquidez monetária é o principal condicionante da inflação1 ). Existem muitas teorias e versões para explicar a inflação, como por exemplo: inflação de demanda, inflação de custos, inflação monetária, inflação estrutural e inflação inercial. Apesar das várias teorias, ela pode ser definida como sendo “uma elevação generalizada, contínua e persistente do nível de preços”.
Outro fenômeno econômico relacionado à moeda e à liquidez é o câmbio. As duas formas extremas de manifestação do câmbio são: câmbio livre ou flexível e câmbio fixo. Existem, todavia, outras