Tarefa 3 - Paula Marques
Numa determinada turma, sente que os alunos são interessados, participam positivamente nas aulas e realizam com sucesso, na sua globalidade, as tarefas definidas para as aulas. Infelizmente, aquando do momento de avaliação modular (que se traduz na prova de avaliação de conhecimentos), os alunos não conseguem atingir o mesmo desempenho evidenciado nas aulas, levando a uma taxa de conclusão de módulos reduzida. Em conversa com outros elementos do conselho de turma, verifica-se que esta desconformidade é transversal a diversas disciplinas. O Orientador Educativo irá convocar uma reunião extraordinária de conselho de turma, onde o ponto principal será a discussão de métodos diferenciados de avaliação. Para esta reunião, cada docente deverá levar propostas de métodos diferenciados de avaliação – considerando a prova de avaliação como um “pequeno complemento” e a criação de macromódulos para avaliação (junção de módulos da mesma disciplina ou de disciplinas diferentes cujos conteúdos estejam relacionados ou sejam comuns) –, bem como definir planos de intervenção para a recuperação de módulos já em atraso.
Perante esta situação, e partindo do princípio, que a escola deve ser encarada, em primeira instância, como um lugar de descoberta e promoção do desenvolvimento pessoal e social do aluno, não poderá, por isso, limitar o objecto da avaliação aos conhecimentos teóricos, mas tem de dar igualmente relevo ao domínio das capacidades, atitudes e valores. Por isso, se torna importante a utilização de outros tipos de instrumentos na recolha dessa informação.
Sabendo que cada turma é um grupo constituído por elementos heterogéneos, nós, enquanto docentes, temos de ter a capacidade de saber retirar o que de “melhor” cada discente possui.
Se os alunos são interessados, participativos e empenhados na realização das tarefas lhe são propostas, significa que são alunos que possuem na sua génese valores que convêm saber explorar.
O problema encontrado é os