Talidomida
A talidomida foi sintetizada no ano de 1954 na Alemanha Ocidental pela German Company Chemie Grünenthal e lançado no mercado em 1956 com o nome de contergan. Inicialmente era indicada como sedativo-hipnótico e era indicada para o tratamento das náuseas matinais e enjoos para mulheres grávidas, estendendo-se também a sintomas de tosse, asma, dor de cabeça. Segundo os alemães o fármaco é inteiramente atóxico e completamente seguro e era vendido sem prescrição médica.
A talidomida rapidamente foi se expandindo para vários lugares do mundo. Porem, nos Estados Unidos, esse fármaco não foi aprovado pela Food and Drug, devido ao limitado conhecimento sobre o seu metabolismo, sabendo que não foi realizado nenhum teste de teratogenicidade, somente de toxidade.
Em 1959, os médicos desconfiaram que o uso da talidomida estava associado ao nascimento de bebês com malformações congênitas nos membros e extremidades. Lenz foi o primeiro médico alemão, que descobriu a relação entre o uso da talidomida por gestantes e o aparecimento das consequências da mesma.
O efeito teratogênico da Talidomida foi confirmado e pelo menos 10 mil bebês a maioria sendo alemães apresentou mal formações, com a inesistência de braços e pernas pelo efeito da ingestão do fármaco por gestantes, nos três primeiros meses da gestação, interrompendo o crescimento das extremidades nos embriões. No Brasil após 2 anos da sua comercialização foi apresentado os primeiros casos.
A talidomida parou de ser comercializada em vários lugares do mundo pelos seus efeitos adversos, porem voltou ao mercado sendo prescrito para o tratamento de pacientes com hanseníase sendo aprovada pelo Food and Drug para esse fim.
Pelo fato de crianças nascerem com mal formações congênitas associadas ao uso da talidomida durante a gestação, reflete a capacidade teratogênico da droga. Dessa forma, mulheres em idade fértil deve ter cuidado ao ingerir certos medicamentos, pois tomam muitas vezes sem informações sobre seu