Talidomida
Essa substância foi sintetizada na Alemanha Ocidental na década de 50.
A Talidomida está classificada como Modificador de Resposta Biológica e como Agente Dermatológico. Pertence à categoria X: fármacos associados com anormalidades fetais em estudos animais e humanos, cujos riscos potenciais superam os possíveis benefícios.
Na década de 50 a talidomida era um dos fármacos mais populares que era prescrito para gestantes e atuava no alivio de enjoos matinais, onde foi consumida por milhares de pessoas em 46 países. No inicio da década de 60 os pesquisadores descobriram que ela era responsável pela má formação ou inexistência de braços e pernas em pelo menos 10 mil bebês, por suas mães ingeriram o medicamento nos 3 primeiros meses de gestação.
O fármaco então foi retirado do mercado, mas do Brasil foi retirada com um atraso de 4 anos. Um medicamento que se tornou um pesadelo para muitas pessoas e foi chamada de “droga maldita”, um exemplo de um medicamento pouco testado antes de comercializado.
A Food and Drug Administration (FDA) foi uma dos poucos órgãos que não autorizou a utilização da Talidomida na década de 50, mas 30 anos depois de ser retirado do mercado a FDA surpreende querendo aprovar sua utilização por estar sendo observados bons resultados ou benefícios significantes no tratamento de doenças como o câncer, hanseníase, tuberculose, transplantes de medula e síndrome da imunodeficiência em um estudo realizado com 1000 mil pacientes.
A partir daí, métodos de pesquisa e políticas de aprovação de novos fármacos foram revistos. Organização Mundial da Saúde (OMS) em 1975,criou um comitê de "experts", voltado para a seleção e uso racional de medicamentos, segundo seus parâmetros.
Com isso pretende colaborar com a informação de medicamentos, atualizando seus conhecimentos e abordando os acontecimentos da Talidomida da década de 50 e 60 até os dias atuais e também abordar aspectos relacionados ao uso racional da Talidomida no Brasil.
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