TALIDOMIDA

INTRODUÇÃO A talidomida foi descoberta na Alemanha Oriental, em 1954, e usada como antiemético sedativo e hipnótico. Como antiemético foi ministrada, com muita freqüência, a mulheres grávidas. A conseqüência foi a verificação de teratogênese (focomelia) em cerca de 12.000 crianças nascidas entre 1959 e 1961, o que levou à proibição de seu uso. Em 1997, entretanto, o FDA (Food and Drug Administration) permitiu o uso da talidomida no eritema nodoso leprótico (ENL), em 1965. Outras pesquisas recentes é a sua capacidade de atuação como agente inibidor da replicação do vírus do HIV. Esses conhecimentos, associados aos resultados promissores obtidos na experimentação clínica da talidomida em algumas enfermidades graves, como a doença do enxerto-contra-hospedeiro, o lúpus eritematoso discóide e algumas afecções associadas à Aids, vêm quebrando resistências à reabilitação desse medicamento.
METODOLOGIA
Este trabalho foi realizado através de pesquisas bibliográficas sobre Talidomida, realizada por discentes do terceiro período do curso de Enfermagem da Faculdade Ciências da Vida de Sete Lagoas, tendo como objetivo buscar dados relacionados com as seguintes disciplinas: Semiologia, Patologia, Epidemiologia, Farmacologia, Embriologia e Introdução à Enfermagem.

ACHADOS SEMIOLÓGICOS ENCONTRADOS EM PACIENTES PORTADORES DE ANORMALIDADES DECORRENTE AO USO DA TALIDOMIDA

No caso específico da síndrome da talidomida, o diagnóstico diferencial deve ser efetuado preliminarmente pela abordagem genética, através do cariograma (análise citogenética), heredograma (análise genealógica) de defeitos congênitos em membros da família do probando, e pelo exame clínico em parentes de 1º grau (progenitores e irmãos) e, se possível, parentes de 2º grau (avós e tios). A ocorrência de natimortos com a síndrome da talidomida deve representar casos de crianças que sofreram os efeitos da talidomida no início da gestação com