Talentos digitais
TALENTOS VIRTUAIS Para Alberto Trope (1999, p.5) a organização virtual pode ser entendida como aquela que aprofunda fortemente suas parcerias e terceirizações ou como aquela em que uma larga parcela de seus funcionários trabalha num determinado local e se comunica com o escritório, situado em outro, através de um computador pessoal equipado com um modem e um software de comunicação. É o chamado home office ou teletrabalho que, segundo levantamentos do Gartner Group, já envolve 30% dos funcionários de oito em cada dez empresas classe mundial. Explorando as possibilidades cada vez maiores da Tecnologia da Informação e da Comunicação, sua estrutura será pensada a partir do cliente que pretenda atingir e com quem vai interagir de forma intensa: a empresa parece existir a qualquer hora, em qualquer lugar, pronta para atendê-lo. Para isto, a organização virtual integra todo o tipo de inovação do chamado "desenho orgânico" (Chiavenato,1999, p.31): ênfase em equipes autónomas, dispostas em redes internas; agilidade, fluidez, simplicidade na definição de todos os seus elementos; cargos flexíveis e formatados em torno da aquisição de novas competências; capacidade expandida de processamento da informação; ênfase na mudança, criatividade e inovação; ideal para ambientes mutáveis e dinâmicos, dominados por tecnologias de ponta. Para Denis Ettighoffer, Diretor do Euro Technopolis Institut e criador da expressão "empresa virtual", o século XXI será o século das redes, com as pessoas se tornando "homens terminais" e/ou "nômades eletrônicos", instalados nas redes eletrônicas de comunicação de dados. Para contatos pessoais com clientes na empresa, o funcionário pode utilizar o sistema hosteling ou seja, telefona com antecedência e reserva uma das salinhas de apoio para determinado período de tempo. Essencialmente, a organização virtual sempre será um negócio baseado em tempo real e na confiança dos relacionamentos entre múltiplas