Síntese e reflexões críticas das concepções sobre “saúde e doença”

Aluno(a): Luiza Maria Plentz
Descrição do trabalho: Síntese e reflexões críticas das concepções sobre “saúde e doença”. Iniciamos a UPP de Saúde, Sociedade e Humanidades I tentando compreender quais são as concepções que definem o que é saúde e o que é doença, falo de concepções porque, assim como visto nas aulas, é muito difícil estabelecer um conceito que abranja as complexidades que existem em torno de tais termos. Diante disso, procurou-se estudar a constituição histórica das concepções sobre a saúde e a doença observando a origem de alguns termos e algumas áreas da saúde a fim de construir, conjuntamente, significados que compreendam também as propostas da Saúde Coletiva. O que podemos observar, analisando desde as primeiras civilizações até a sociedade atual, é que até o século XIX predominou a representação da doença pelas vertentes ontológica e dinâmica. “Na concepção ontológica, a doença assume o caráter de uma entidade natural ou sobrenatural, externa ao corpo humano, que se manifesta ao invadi-lo. A concepção dinâmica vê a doença como produto da desarmonia entre forças vitais, sendo que o restabelecimento da saúde advém da restauração do equilíbrio.” (OLIVEIRA, M.A.C.; EGRY, E.Y. A historicidade das teorias interpretativas do processo saúde-doença, mar. 2000). A Medicina Hipocrática também influenciou muito na constituição histórica dos termos saúde e doença. Ela lançava concepções de doença como parte da natureza e saúde como equilíbrio do corpo relacionado a um modo de vida ideal, tudo isso a partir da prática clínica e da observação da natureza.

Existiram inúmeros movimentos que fazem parte da constituição histórica das concepções sobre saúde e doença: as guerras; o nascimento da Patologia e a classificação das doenças; a Revolução Sanitária do século XIX (a partir da qual iniciaram as intervenções sobre o ambiente físico a fim de torná-lo mais seguro); a Era Bacteriológica (estudos de Pasteur, descoberta da vacina, etc.); o