Atenção psicossocial
Notamos que a palavra psicossocial está sendo utilizada como uma qualificação de algumas experiências identificadas como Reforma Psiquiátrica, porém, com o passar do tempo vimos que a sua presença está sendo associadas às praticas e ás idéias reformistas voltadas para a recuperação da função terapêutica dos hospitais psiquiátricos após a Segunda Guerra Mundial, sendo que atualmente a expressão Atenção Psicossocial adquiriu um conceito a partir da vinculação com criticas mais radicais a Psiquiatria.
Desta forma, a Atenção Psicossocial não é apenas uma mudança na assistência psiquiátrica, mais um processo de transição paradigmática, processo esse que requer uma transformação estrutural em constante movimento, com a participação de diversos atores sociais, cuja multiplicidade de interesses, concepções e propostas produzem conflitos e exigem mudanças. Portanto, é um processo social complexo, ocorrendo há só um tempo e articuladamente, transformações nos campos: técnico - cientifico, político jurídico, teórico-conceitual e sociocultural.
Com isso, a Atenção psicossocial se articularia com o processo da Luta Antimanicomial, em que lutavam por uma sociedade sem manicômios. Em síntese, o ponto mais importante desse momento foi a ruptura que houve no processo restrito a mudanças no campo técnico assistencial e a decisão de se buscar a construção de outro paradigma para o setor.
Em 1970 o modelo de Psiquiatria Preventivo- Comunitária foi muito bem recebido no Brasil e que atualmente ela continua mantendo uma orientação, marcando uma forte presença na formação dos técnicos e profissionais da saúde, porém, só no final da década de 80 procuram romper com a lógica do preventivo comunitário.
Muitos municípios passam a desenvolver ações substitutivas na Saúde Mental com a implantação do Sistema Único de Saúde, realizando algumas experiências no campo da