Síntese e purificação aas
SÍNTESE E PURIFICAÇÃO DO ÁCIDO ACETIL SALICÍLICO
Trabalho apresentado na disciplina de química orgânica pelas alunas: Eduarda Morgana e Taciana Lunelli.
ITAJAÍ, SETEMBRO DE 2008. INTRODUÇÃO O ácido acetilsalicílico comumente chamado de aspirina é um antiinflamatório não esteróide, eficaz no alívio de dor, por inibir a formação excessiva de substâncias mensageiras da dor chamadas prostaglandinas, além de ser eficaz em febres e inflamações. É o medicamento mais conhecido e consumido em todo o mundo. Em 1999 a Aspirina completou 100 anos. No século V antes de Cristo Hipócrates, médico grego e pai da Medicina científica, escreveu que o pó ácido da casca do Salgueiro ou Chorão (que contém salicilatos mas é potencialmente tóxico) aliviava dores e diminuia a febre. Este remédio também é mencionado em textos das civilizações antigas do Oriente Médio, Suméria, Egito e Síria. Os nativos americanos usavam-no também, para dores de cabeça, febre, reumatismo e tremores. O reverendo Edmund Stone, de Chipping Norton no condado de Oxford, Reino Unido, redescobriu em 1763 as propriedades antipiréticas da casca do Salgueiro e as descreveu de forma científica. O princípio ativo da casca, a salicina ou ácido salicílico (do nome latino do Salgueiro Salix alba) foi isolado na sua forma cristalina em 1828 pelo farmacêutico francês Henri Leroux, e Raffaele Piria, químico italiano. Em 1897 a firma farmacêutica alemã Bayer conjugou quimicamente o ácido salicílico com acetato, criando o ácido acetilsalicílico (aspirina), que descobriram ser menos tóxico. A aspirina foi o primeiro fármaco a ser sintetizado na história da farmácia e não recolhido na sua forma final da natureza. Foi a primeira