Síntese de aspirina
INSTITUTO DE QUÍMICA– IQ
QG109 – QUÍMICA EXPERIMENTAL I
RELATÓRIO 7:
SÍNTESE DA ASPIRINA
PROFESSOR RESPONSÁVEL: Renê Alfonso Nome Silva
ALUNOS: Eduardo Nogueira Picon Joaquim RA:122052
Laila Donadon RA:097493
Campinas, 21 de outubro de 2011
1. INTRODUÇÃO
Acido acetilsalicílico, também conhecido pela sigla AAS, é um fármaco que possui propriedades analgésicas, antiinflamatórias e antipiréticas (antitérmicas). É um inibidor irreversível das enzimas ciclooxigenases (COX) 1 e 2. Como ambas as COX possuem papel na geração da inflamação, a inibição de tais enzimas reduz o processo de inflamação tecidual [1].
AAS é utilizado para tratamento de tipos menos graves de dor, como dor de cabeça, cólicas menstruais, e dores musculares. Também é utilizado no tratamento de processos inflamatórios agudos ou crônicos. Apresenta muito boa atividade na redução da temperatura e no alívio da dor de cabeça e dores musculares em casos de gripes ou resfriados [1].
AAS também pode ser utilizado como inibidor da agregação plaquetária, prevenindo a formação de coágulos no interior dos vasos sangüíneos e evitando assim certas doenças ligadas ao aparelho cardiovascular [1].
O processo de síntese consiste em tratar o ácido salicílico com anidrido acético, em presença de um pouco de ácido sulfúrico, que atua como catalisador. Técnicas como filtração a vácuo e recristalização podem ser empregadas [2].
A recristalização é um método de purificação de compostos orgânicos que são sólidos a temperatura ambiente. O princípio deste método consiste em dissolver o sólido em um solvente quente e logo esfriar lentamente. Na baixa temperatura, o material dissolvido tem menor solubilidade, ocorrendo o crescimento de cristais. Se o processo for lento ocorre a formação de cristais então chamamos de cristalização, se for rápida chamamos de precipitação. O crescimento lento dos cristais, camada