Síntese sobre o "o negro no futebol brasileiro"

Jarbas Natalino Bovolenta RA:11003885

TÓPICOS SOBRE: O NEGRO NO FUTEBOL BRASILEIRO
- Livro clássico de Mário Filho, considerado pai da crônica esportiva moderna, sobre a formação da identidade nacional através do futebol.
- Principal objetivo foi abordar a colaboração do negro brasileiro ao futebol mundial, diferenciado pelo drible, pela ginga, pedalada, ou seja, pelo futebol espetáculo.
- Além de documentos oficiais e jornais da época, o autor buscou fazer uma pesquisa bem ampla por meio de entrevistas com jogadores, dirigentes, associados e torcedores.
- O esporte era voltado somente para os ricos, brancos ou pessoas de boa família. E antes da preferência pelo futebol - chamado esporte bretão - as diversões prediletas eram as regatas e as corridas de cavalos.
- Mário Filho relata como essa estrutura elitista veio a ser quebrada com os triunfos do Vasco (1923), São Cristovão (1926) e Bangu (1933), clubes formados por jogadores negros, mulatos e de origem humilde.
- O preconceito racial e social gerou uma cisão de dois campeonatos paralelos na Capital Federal (Rio de Janeiro), devido a retirada dos grandes clubes – como Flamengo, Fluminense, América e Botafogo - da Liga Metropolitana, formando a Associação Metropolitana de Esportes Atléticos (AMEA).
- Em 1930 foi implantado o profissionalismo no futebol, abrindo as portas dos times grandes para estes atletas.
- A democratização da prática do futebol permitiu que este esporte viesse a ocupar posição central na construção da identidade nacional.
- Em 1950, com a Copa do Mundo no Brasil, abriu-se uma grande oportunidade de ascensão social ao preto, porém com a derrota do Brasil para o Uruguai na final, o mesmo acabou levando a culpa.
- Já com o título conquistado em 1958 na Suécia, o brasileiro elegeu como ídolos: o preto Pelé e o mulato Garrincha.
- Nos últimos vinte ou trinta anos, o futebol teve grande