Síntese – psicologia da educação – kester carrara
Freud percebeu que existe na vida sexual infantil uma organização entre pulsões sexuais, agrupando-os em fases do desenvolvimento:
Fase oral – primeira fase da organização da libido, na qual a zona oral desempenha o papel principal. Dura dos 12 aos 18 primeiros meses de vida da criança. À medida em que a criança se desenvolve, impõe-se a necessidade do desmame e a necessidade da fala se torna maior.
Fase anal – Dura aproximadamente 1 ano e meio, sendo o ânus a zona principal das sensações, sendo que o prazer está em expulsar ou reter as fezes. O controle da evacuação passa a sensação de controle de seus impulsos.
Fase fálica – Ocorrente entre os 3 ou 4 anos de idade, o principal objeto de interesse é o pênis ou o clitóris, com o desejo de ver e manusear o mesmo.
Na fase fálica ocorre o complexo de Édipo, uma relação triangular entre a criança, o pai e mãe. Trata-se de uma relação de amor pelo genitor do sexo oposto, com impulsos de rivalidade com o genitor do mesmo sexo. A passagem da natureza para a cultura se da com a proibição do incesto, tornando a fase fálica de importância crucial.
O complexo de castração surge como um medo psicológico na criança de ser castrada como forma de ser punida, o que a faz renunciar ao amor proibido pelo seu progenitor.
O narcisismo é o amor excessivo a si próprio, psiquicamente, é toda a energia da libido investida sobre o “eu”.
Após o período fálico, a criança passa por um período de latência, fase mais calma, em que não surgem novos problemas básicos de relações próximas.
Fase genital – fase em que os impulsos das fases oral, anal e fálica se fundem e se sintetizam em uma nova fase. Ocorre após o período de latência. É um período em que os impulsos libidinosos que antes voltavam-se para figuras parentais, podem ser dirigidos para pessoas que apresentam certa semelhança com eles.
I.7. Contribuição da Psicanálise à Educação
A descoberta do