Síntese organica
Em 1856 através da tentativa frustrada de preparar quinina a partir da anilina, Willian H. Perkin sintetizou o corante mauveína, abrindo caminho para o desenvolvimento da Química Medicinal como ciência.
A associação entre Química Medicinal e Química Orgânica evidente na busca de Perkin por uma rota de síntese da quinina reflete na Química Orgânica Sintética atual, onde os principais alvos dos estudos desenvolvidos por químicos orgânicos sintéticos focam produtos com atividades biológicas e/ou farmacológicas destacadas.
A partir da segunda metade do século XX, a descoberta de reações novas (com destaque para reações de formação da ligação Carbono-carbono e para o desenvolvimento de reagentes organometálicos de metais de transição) fomentou um rápido desenvolvimento da síntese orgânica. Destacam-se:
Anos 50
Sínteses totais orientadas pelas estruturas;
Destaque para a busca de elucidação dos caminhos mecanísticos das reações químicas;
Em 1954 foi publicada a síntese da estricninaque por R. B. Woodward, considerada a primeira síntese total de um produto natural.
Anos 60
Início do uso de estratégias de síntese e conceitos de planejamento sintético;
Desenvolvimento de metodologias sintéticas de Organocupratos e Georg Wittig, que abriram um horizonte de enorme potencial para novas rotas de síntese;
Síntese de Moléculas de alta complexidade em laboratório (como prostaglandinas e terpenóides).
Desenvolvimento de metais de transição contendo ligantes quirais para catálise de processos enantiosseletivos.
Anos 70
Desenvolvimento de metodologias e estratégias de sínteses