Síntese infância, sociedade e cultura.
ALUNA: ALESSANDRA SANTOS FERREIRA
PROFESSOR: JOSÉ ALFREDO
3° PERÍODO
Infância, sociedade e cultura
Maria Cristina Soares de Gouvêa
A idéia da infância não existiu sempre da mesma maneira, ela aparece na medida em que mudam a inserção e o papel social da criança na sociedade e, os padrões de desenvolvimento são definidos pelo repertório de saberes, valores e práticas dados pela cultura, sendo assim, impossível definir um padrão universal do que é ser criança. Portanto, não existe a infância no singular, mas diferentes vivências do ser criança no interior da nossa cultura, uma multiplicidade, um plural.
A criança não inventa o mundo, mas o apropria, internalizando valores, normas e ações referentes ao universo social em que se insere, o que a permite ter acesso, compreender e agir sobre o mundo. Para isto, com a linguagem, ela aprende a ver o mundo a partir dos valores de sua cultura, significando-o, dialogando com os elementos da cultura, apropriando-os a partir da lógica infantil. Lógica esta que, se forma na relação com a cultura adulta.
A criança deve ter um tempo que lhe possibilite vivenciar cada momento em seu significado, para que compreenda o universo social e natural. Assim, ela transforma essa ação física numa ação simbólica, com um caráter lúdico, sempre com prazer em suas execuções.
Nas brincadeiras, buscando compreender o universo que a cerca, a criança desenvolve a imaginação através da imitação que, é uma apropriação da criança. A imaginação permite explorar o novo, inventar, criar possibilidades para além do existente, nos liberta do concreto e nos lança nas diferentes possibilidades de construção. A criança brinca com o real.
A repetição permite à criança experimentar suas emoções, compreender o mundo, elaborar suas experiências, ela experimenta para compreender. A dimensão estética também é imensamente presente na criança, pois ela lança mão das mais diferentes linguagens para expressar seu mundo.