Síntese de Complexos de Cobalto(III) e sua Caracterização por Espectrofotometria de Absorção no Visível
Síntese de Complexos de
Cobalto(III) e sua Caracterização por Espectrofotometria de Absorção no Visível
Índice
Objetivos 3
Introdução 3
Parte experimental 5
Resultados 8
Discussão 15
Bibliografia 16
Anexos 17
Objetivos Este trabalho prático tem como objetivo a síntese de complexos de cobalto (III) e, posteriormente, a sua caraterização com recurso a espectroscopia de absorção no visível. Ordenação dos ligandos segundo a série espetroquímica: H2O, Cl-, NH3, NO2- e ONO-.
Introdução
Para interpretar os espectros do visível de complexos de metais de transição podemos recorrer à teoria do campo do cristal que considera que a interação entre o metal e o ligando é estritamente electroestática. O efeito vai ser uma repulsão entre os eletrões dos ligandos e do metal, que vai aumentar as energias das orbitais d do metal. Os ligantes são considerados como cargas ou dipolos pontuais. Quando se aproximam do ião metálico, as cinco orbitais d do ião do metal de transição, vão ser influenciadas pela proximidade do ligando, ou seja, as orbitais d do metal, à partida estão ao mesmo nível de energia, mas com a aproximação dos ligandos as orbitais d do ião metálico livre deixarão o estado de degenerescência e passarão a ocupar estados diferentes de energia. As interacções metal-ligando, num complexo octaédrico (cloreto de pentaaminoclorocobalto (III), originam um desdobramento das cinco orbitais d em dois níveis de energia: um nível superior com duas orbitais eg (orbitais e ) com a mesma energia, e um nível inferior que agrupa as três orbitais t2g (orbitais dxy, dxz, dyz) todas com a mesma energia. A diferença de energia entre estes dois conjuntos de orbitais d denomina-se energia de desdobramento do campo cristalino (Δ0). Os ligandos podem ser ordenados relativamente ao seu poder de desdobramento do campo cristalino – Série espetroquímica (esta ordem