Preparação do cloreto de hexamincobalto III
Preparação do cloreto de hexamincobalto III
Carolina Dittmann Gabriele Grigol
Kerolaine Bertin
Professora: Márcia Cordeiro
Alfenas, 6 de dezembro de 2013
1.1. Introdução:
1.1. Objetivos:
Preparar o composto cloreto de hexamincobalto (III) a partir do cloreto de cobalto II hexahidratado por meio de reações de oxirredução e de substituição. Determinar algumas propriedades do composto sintetizado e calcular o rendimento da reação.
1.2. Fundamentos teóricos:
Em 1693, Alfred Werner estudou vários complexos. O cloreto de hexamincobalto (III) e o pentamincobalto (III) foram dois dos escolhidos por Werner e Jorgensen no estudo dos compostos de coordenação, o que resultou, mais tarde, na teoria de coordenação de Werner. Segundo seu primeiro postulado, o metal apresentava dois tipos de valência: a valência primária (que pode ser satisfeita apenas por íons negativos) e a valência secundária (que pode ser satisfeita por íons ou moléculas neutras). Dessa forma, a valência primária representa o estado de oxidação e a secundária, o número de coordenação. Em seu segundo postulado, afirmou que ambas as valências deveriam ser saturadas, mesmo que, para isso, um íon desempenhe função dupla, tendo preenchidas suas valências primária e secundária. Além disso, propôs um modelo de simetria octaédrica para átomos com numero de coordenação 6. Os metais de transição formam compostos de coordenação com facilidade por apresentarem orbitais d parcialmente preenchidos. A formação desses compostos se dá quando quantidades estequiométricas de dois ou mais compostos estáveis entram em contato, e se dividem em dois grupos: aqueles que perdem sua identidade em solução (sais duplos), e os que mantêm sua identidade em solução (complexos). Nos complexos, a ligação coordenada ocorre quando cada ligante doa um par de elétrons ao íon metálico e estes se acomodam nos orbitais d do