Caos e Complexidade nas Organizações
Rubens Bauer em seu artigo, “Caos e Complexidade nas Organizações”, retrata o desafios que as organizações enfrentam, na tentativa ( frequentemente malsucedida) de acompanhar a evolução de seus ambientes. Ele atribui essa dificuldade, a dois fatores: primeiro que as empresas sempre desejam chegar a algum estado estável, acreditando que isso é possível pela adaptação às mudanças no ambiente externo. Segundo, acredita-se também, que decisões e ações conduzam aos resultados previstos (princípio da linearidade causa-efeito). O que a ciência contemporânea vem estudando e retratando é que, por meio das Teorias do Caos e da Complexidade, é que se dá, tanto o equilíbrio quanto as relações lineares de causa e efeito são antes exceção do que regra. Bauer tenta demonstrar as melhores dinâmicas organizacionais, no contexto de forte turbulência em que vivemos, e aproveitar para tirar proveito delas para poder evoluir.
1) O retrospecto histórico.
Nesse primeiro ponto o autor fala sobre sistemas abertos, que trocam energia e informação com seus ambientes, e não são por eles influenciados. Ele cita exemplos como o de Adam Smith, quando concedeu a ação de uma “mão invisível” guiando o comércio e a indústria, em conformidade, com a também lei natural da oferta e da procura. Cita também a ação de James Madison, que afirma o equilíbrio entre as forças politicas, tal qual como o equilíbrio gravitacional entre os corpos celeste. Porém, o que o autor considera mais dramático é o Darwinismo social, que é utilizado para dissolver a compaixão e “esclarecer” serem os pobre inadaptados na seleção natural do capitalismo. Depois disso, ocorre a ideia de uma Universo-maquina, onde os fenômenos poderiam ser descritos por leis matemáticas perfeitas e imutáveis. A partir da segunda metade do século XIX, as leis recém-descobertas da