Síntese aprendizagem: um conceito histórico e complexo
Aprender deriva do latim aprehendere, e significa: agarrar, apegar apoderar-se de algo. Partindo dessa ideia podemos conceber a aprendizagem como um processo na qual a pessoa “apropria-se” ou torna seus certos conhecimentos, habilidades, estratégias, atitudes, valores, crenças ou informações.
Existem diversas espécies de aprendizagem consubstanciadas nas mais variadas atividades da vida humana. As primeiras se dão desde os primeiros anos de vida, outras acontecem de forma sistematizada em instituições próprias, como a escola.
Como não aprendemos da mesma forma, vamos desenvolvendo estratégias de aprendizagem que nos permitem o envolvimento com o objeto do conhecimento. Essas estratégias são sistemas conscientes que o aprendiz toma, mediados por instrumentos simbólicos, como a linguagem, o pensamento e outros processos psicológicos.
Existem diversas concepções de conhecimento que têm abordado a aprendizagem de forma diferenciada, centrando nos aspectos externos, interno, na interação do sujeito e meio. Quatro delas são as mais discutidas: Empirista, Inatista, Construtivista e a Histórico-Social.
Empirista: defende a tese de que o conhecimento humano tem origem a partir da experiência. Acredita-se que a sensação é a primeira fonte de todas as ideias e que o ambiente externo é o fator primordial na aquisição do conhecimento. Ocorre uma determinação do ambiente externo sobre a ação do aluno em seu processo de conhecimento da realidade, o qual aprende por meio de uma absorção passiva de conteúdos.
Inatista: considera que as condições do individuo para aprender são pré-determinadas, isso significa dizer que o aluno traz uma espécie de herança geneticamente determinada, o que o predispõe a aprender. O aluno é considerado como um ser passivo em seu processo de aprendizagem diante das determinações internas, as quais se sobrepõem à interferência do professor.
Construtivista: considera o conhecimento humano,