Cidades globais
Desde que a urbanização tornou-se um fenômeno intenso no mundo todo, as grandes cidades de cada país têm sido fundamentais na determinação do ritmo das economias nacionais. Nas últimas décadas, porém, um grupo de metrópoles passou a influenciar fortemente não apenas o seu entorno, mas todo o planeta, pelas decisões e novidades que se espalham delas para a demais regiões. São centros de poder político, tanto nacional como internacional, e de organização governamental; centros de comércio nacional e internacional, agindo como entrepostos para seus países e às vezes para países vizinhos; ainda, centros bancários, de seguros e serviços financeiros em geral; centros de atividade profissional avançada, na medicina, no direito, em estudo avançado, e de aplicação de conhecimento científico na tecnologia; centros de acúmulo de informação e difusão através da mídia de massa; centros de consumo, sejam de artigos de luxo a uma minoria ou de produtos de produção em massa; centros de artes, cultura, entretenimento e de atividades auxiliares relacionadas. Enquanto que a expressão "megacidade" refere-se à uma grande cidade ou área urbana, uma cidade global possui grande influência a nível regional, nacional e internacional. Possuem mais características semelhantes entre si do que com outras cidades do mesmo país. Bruxelas, Chicago, Cingapura, Hong Kong, Londres, Madri, Milão, Moscou, Nova Iorque, Paris, Seul, San Francisco, São Paulo, Shangai, Sydney, Tóquio, Toronto e Washington, DC são comumente consideradas cidades globais, embora este termo se aplique também a outras cidades. A noção de cidade global vê uma cidade como um container onde habilidades e recursos estão concentrados. Quanto mais uma cidade é capaz de concentrar habilidades e recursos, mais bem-sucedida e poderosa é a cidade, tornando-a suficientemente poderosa para influenciar o que ocorre em torno do mundo. O ambiente de acúmulo de conhecimento em