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José dos Campos caracterizou-se pelo que é denominado de fase sanatorial.
A constatação da existência de um clima propício à cura da tuberculose, por autoridades sanitárias, contribuiu para que no município fosse criado um complexo sanatorial.
Coincidindo com esta fase, ainda na década de 1920, tem início a primeira fase da industrialização no município, que se estendeu até o final dos anos de
1940. Neste período, a dificuldade das importações de bens de consumo, em razão da Primeira Guerra Mundial, e a necessidade de assegurar o abastecimento interno, deram origem à construção de um parque industrial nacional centralizado na região Sudeste do País, sobretudo em São Paulo e no
Rio de Janeiro.
O dinamismo do setor industrial nesses dois centros econômicos se reflete em São José dos Campos. Ainda na década de 1920, são promulgadas as primeiras leis de incentivo à industrialização, como é o caso da Resolução n° 4, de 18 de maio, que concedia a isenção de impostos durante 25 anos e a cessão de terreno às indústrias que se instalassem na cidade, com um capital mínimo de 50 contos de réis e empregassem mais de 100 operários. Nesta primeira fase, a industrialização no município, será marcada por empreendimentos nos setores de cerâmica, têxtil e de alimentos.
Na mesma década, além dos benefícios concedidos pela Prefeitura, fatos como a inauguração em 1928 da Rodovia Washington Luiz, atualmente conhecida como Estrada Velha, ligando São Paulo ao Rio de Janeiro, e um sistema de fornecimento de energia elétrica integrado ao sistema de rede da capital paulista criaram, no município, um conjunto de condições atraentes para a instalação de novas indústrias. Entre as décadas de 1940 e 1970, políticas governamentais voltadas ao desenvolvimento econômico nacional priorizam a atividade