sustentabilidade
O que pode ser feito? Não há nenhuma tábula rasa. Nosso ponto de partida somente pode ser o ambiente natural e construído de hoje. O planejamento da distribuição espacial não pode ser pensado como um equilíbrio racional de população às qualidades naturais de ecossistemas locais, ignorando séculos de história econômica e demográfica. O ponto é: o que podemos fazer, na situação atual, para minimizar a degradação ambiental e maximizar a qualidade de vida? As soluções incluem:
• Zoneamento aos níveis meso (bacias) e micro (cada cidade). Como unidade de planejamento, a bacia está se tornando uma alternativa viável diante das decisões fragmentadas e isoladas de cada cidade. Se não houver empenho em definir o uso da terra em todos os níveis, o futuro será uma extensão das alarmantes tendências atuais.
• Acabar com os incentivos fiscais como ferramenta de municípios para atrair investimentos, responsáveis por provocar a competição desordenada, caótica, que não respeita as considerações ambientais.
• Universalização de serviços urbanos como o acesso a água tratada e a coleta e tratamento de esgoto.
• Administração integrada do transporte, o que não se deve limitar à construção de novas rodovias, que somente reforçarão as tendências atuais.
• Administração integrada dos recursos hídricos.
Essas soluções dependem de dois problemas relacionados de distribuição. Uma maior densidade em centros já