Sustentabilidade corporativa
Texto publicado na revista Veja, edição 2145 / 30 de dezembro de 2009.
O texto de Élisbeth Laville, inicia com uma afirmação que resume a sustentabilidade, dizendo que esta é a próxima fronteira da inovação e o pricipal motor dos negócios. De fato, percebemos que hoje o mercado, em qualquer setor que seja, exige uma posição sustentável das empresas, não se tratando apenas de uma opção. Podemos dizer até que é essencial para a sobrevivência das empresas serem líderes de mercado e, ainda, reconhecidas como líderes de rsponsabilidade social.
A responsabilidade social corporativa (RSC) tem um histórico que inicia na chamada “pré-história”, de 1980 a 1995, que tinha o foco doações ou patrocíneos. Na sequência, de 1995 a 2009, surgiu a chamada RSC 1.0, a primeira considerada moderna, que foi marcada por práticas industriais e processos coporativos, mesmo que de abordagem defensiva, e por reduzir custos relacionado ao consumo excessivo dos recursos naturais, com a inteção de relatar esses esforços para diminuir o impacto negativo dos negócios sobre as pessoas e o planeta. O que evolui em 2010 para a chamada sustentabilidade 2.0, proporcionando às estratégias corporativas de sustentabilidade um outro nível de maturidade, mesmo que ainda assim não tenha resolvido os problemas sociais e ecológicos a reputação das empresas mehorou.
A questão é que essas práticas corporativas afetam apenas uma pequena parcela do seu real funcionamento, sendo necessário que se aplique uma mudança sustenável no negócio como um todo, pensando desde a matéria-prima e tudo que influencia até o seu produto final, sendo válido também para o caso de prestação de serviços.
Esta situação propõe o desafio de se fazer uma revolução da responsabilidade social corporativa, com uma nova abordagem proativa e não defensiva, com foco no gerenciamento de riscos, aproveitamento do potencial de inovação e diferenciação que a sustentabilidade pode proporcionar, tendo como