SUS - uma conquista do povo para o povo
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Os dados históricos sobre o surgimento do SUS, apontam para um caos, de onde haviam poucas esperanças de que a população teria algum sucesso na sua luta pela igualdade. Antes do capitalismo, ser pobre era uma virtude porque Deus e a Igreja teriam misericórdia dos menos favorecidos. Depois veio a ideia de que o pobre pode trabalhar e conquistar ascensão social, e passou-se a condenar como vagabundo o pobre que não tinha um trabalho. Com a sociedade capitalista que priva e exclui algumas pessoas, muitas vezes o Estado fica refém, impossibilitado de provocar mudança de classes sociais, mesmo se esforçando para construir algo em comum para garantir direitos universais. Desde o começo do século XX já existiam tentativas de saneamento para combater as epidemias da época, como febre amarela e a gripe espanhola por exemplo. Mas a situação da saúde estava em desvantagem e o governo não sabia o que fazer. Ainda antes da segunda gerra mundial, estabelecia-se o Centro de Saúde (ideia trazida dos EUA), com foco na prevenção e sanitarismo com as famílias. Após a segunda gerra mundial, houve a criação do SESP, preocupação social onde a saúde pública não chegou, mas somente a prevenção e combate às epidemias. Em 1945 o modelo americano é trazido novamente, mas desta vez com médicos especialistas e com grandes hospitais, que tomam o lugar dos Centros Médicos. Mas Getúlio Vargas ao retomar a presidência depois de ter sido deposto, cria o Ministério da Saúde. Em seguida o país passa por um período de entusiasmo e desenvolvimento econômico, quando o presidente Jucelino Kubitschek é eleito, e incentiva a indústria automobilística e a criação de Brasília, a nova capital do Brasil. Mesmo assim, a atuação do Ministério da Saúde se resumia às atividades de promoção de saúde e prevenção de doenças e vacinação. Nem todos tinham acesso ao atendimento, que era limitado e em geral atendia os indigentes e pessoas que não estavam contribuindo para a previdência social. Com a classe