O maquiavel
Pobreza Por Pobreza
“Meu sertão vai se acabando
Nessa vida que o devora
Pelas trilhas só se vê gente boa indo embora
Mas a estrada não terá o meu pé pra castigar
Meu agreste vai secando
E com ele vou secar
Pra que me largar no mundo se nem sei se vou chegar
A virar em cruz de estrada
Prefiro ser cruz por cá
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Ao menos o chão que é meu
Meu corpo vai adubar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho aonde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
Se doente sem remédio, remediado está
Nascido e criado aqui
Sei o espinho onde dá
Pobreza por pobreza
Sou pobre em qualquer lugar
A fome é a mesma fome que vem me desesperar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar
E a mão é sempre a mesma que vive a me explorar.”
Luiz Gonzaga
Sumário
Epígrafe --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág. 1
1º Cap. – Introdução: O séc. XXI e a pobreza global --------------------------------------------------- Págs 3 e 4
2º Cap. Vivemos uma crise de valores? ------------------------------------------------------------------- Págs. 4 e 5
3º Cap. Violência: banalização e rotina ------------------------------------------------------------------- Págs. 6 e 7
4º Cap. Agressão ambiental: Os caminhos para o desenvolvimento sustentável --------- Págs. 8 e 9
5º Cap. – Conclusão: Desafios do séc. XXI e as perspectivas para uma nova sociedade ----- Pág. 10
Bibliografia --------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Pág. 11
1º Capítulo - Introdução
O Século XXI e pobreza global
Nas duas últimas décadas, o Brasil