surrealismo
Professor: Antônio Argollo
Rodolfo César
Jorge Daniel
Pedro Henrique
Aracaju, 2014
Surrealismo na Pintura
Terminada a guerra em 1918, o dadaísmo evoluiu, em Paris, para o Surrealismo. Perdia o seu caráter anárquico e destruidor. Em 1924 o poeta André Breton - adepto e experimentador dos métodos psicanalíticos de Freud - publicou em Paris o primeiro manifesto do novo movimento artístico. Este propunha aos artistas e escritores a manifestarem seus pensamentos de uma maneira livre, espontânea e irracional; que deixassem as manifestações do subconsciente aflorarem, sem qualquer interferência de reflexão intelectual, por mais absurdas e ilógicas que pudessem ser. O subconsciente é o marco do surrealismo.
O movimento tinha como objetivo superar as limitações da vida consciente, que se constituíam de preconceitos filosóficos e políticos, crenças religiosas, legítimas inibições da personalidade, impostas pela educação e cultura. Refugiando-se em si mesmo, graças aos sonhos e ao maravilhoso, o homem poderia viver na mais completa liberdade. Então, as associações, o estudo psicanalítico do inconsciente e do sonho deviam permitir a expressão do irracional, do intocável. O movimento estendeu-se, então, de 1918 a 1939. Muitos surrealistas aderiram ao Partido Comunista e isso trouxe divergências internas ao grupo francês, mais numeroso e atuante. Esse movimento estendeu-se não só à literatura, mas às artes plásticas, cinema, teatro. No meu modo de entender nada existe de inadmissível. O irreal é tão verdadeiro como o real. O sonho e a realidade são vasos comunicantes', disse Breton. Na difusão de suas ideias, os surrealistas também eram agressivos tanto quanto os dadaístas e os futuristas. Lançavam publicações e faziam reuniões e quase sempre eram recebidas com violentas reações do público. Salvador Dali: 'como querem que os demais compreendam os meus quadros se eu mesmo, que os