SURDO MUDO
Um desrespeito ao ser humano, por uma deficiência que dificulta a comunicação entre pessoas “especiais” e pessoas “comuns”, em uma história marcada por sofrimento e conquistas.
A história dos surdos é escrita por muita descriminação desde o início dos tempos, muitos anos antes de Cristo as civilizações tratavam os surdos com crueldade, chegando a sacrificar e assassinar por serem surdos; eram consideradas pessoas sem almas e homens sem inteligência por não poder falar, e isso significava que também não podia pensar e eram incapazes de proferir os sacramentos.
Os surdos sofreram durante muitos anos, eram obrigados a trabalhar, a viverem isolados da sociedade e considerados doentes mentais. No inicio do aprendizado da comunicação através de sinais manuais e corporal, poucos tiveram acesso, pois em princípios somente os filhos de nobres tinham acesso a essa educação que aos poucos foi se expandindo, mas não durou muito, pois chegaram a ser proibidos de comunicar se com gesticulações e obrigados a estudar a língua oral sendo a fala obrigatória e os exercícios de audição indispensáveis para os estudos do surdo mudo. Uma doença para a sociedade que podia ser tratada com exercícios e tecnologias. Mesmo com essa proibição os surdos continuavam se encontrando para estudarem a linguagem gesticulada. No Brasil temos o Instituto Nacional de Educação de Surdos – INES – que começou a ensinar para pessoas surdas do sexo masculinas e surdas abandonadas pela família, e logo veio à integração do sexo feminino, também ensinando em oficinas costura e bordado. Hoje o INES é um órgão do governo que tem um papel importante na educação de surdo mudo, e já podemos dizer que aqui no Brasil é obrigatório e satisfatório ter inserido Libras (Linguagem Brasileira de sinais) com disciplina nos cursos de formação de professores, de acordo com o decreto de lei Nº 5626, de 22 de Dezembro de 2005, e é um grande avanço para a sociedade surda muda.
Apesar de leis