semiotica

A semiótica pode ser definida como uma teoria que se utiliza de ferramentas e mecanismos de investigação para analisar tudo o que puder ser considerado texto, explicando o que e como o texto diz algo. Todo estudo aqui feito será pautado de acordo com a semiótica Greimasiana que se preocupa com a análise do texto e para tanto, o separa didaticamente em dois planos: o plano de conteúdo e o plano de expressão, suas vertentes interna e externa respectivamente.
O semioticista sempre busca no enunciado as marcas da enunciação e, a partir delas, elabora sua análise. Greimas defende que o sentido de um enunciado está sempre dentro dele próprio, nas suas marcas lingüísticas. A isso chamamos de princípio da imanência (P0EGUE REFERENCIA). A Semiótica compreende que o sentido emerge das relações entre unidades do texto.

A preocupação com o sentido, no entanto, forçou o lingüista a rever sua concepção de língua e de estudos da linguagem e a romper as barreiras estabelecidas entre a frase e o texto e entre o enunciado e a enunciação. Sem derrubar essas demarcações, não se pode realizar nenhum estudo satisfatório do sentido.
(Barros, Diana 2005) O texto segundo a semiótica, é um todo de sentido, pois ele possui um plano de expressão ou significante e um plano de conteúdo ou significado, que unidos por meio de um processo chamado semiose geram o que conhecemos como significação. Esta torna compreensível para nós todo o mundo ao nosso redor que seja sensível aos nossos sentidos. A semiótica classifica o texto de acordo com a linguagem que opera, sendo assim, para semiótica um texto pode ser visual, verbal, sonoro, ou também uma mistura dessas linguagens, tornando-se um texto sincrético. Segundo Diana,
O texto só existe quando concebido na dualidade que o define — objeto de significação e objeto de comunicação — e, dessa forma, o estudo do texto com vistas à construção de seu ou de seus sentidos só pode ser entrevisto como o exame tanto dos mecanismos internos quanto