Surdez, como viver bem independente do fato
Pessoa Surda e pessoa com Deficiência Auditiva de acordo com a visão clínica da surdez não são observadas como diferentes, ou seja, se uma pessoa tem deficiência auditiva é porque apresenta algum grau de surdez ou vice-versa e não compete a medicina pensar questões relacionadas ao processo socioeducacional destas pessoas, mas apenas o tratamento clínico.
Pessoa Surda e pessoa com Deficiência Auditiva, de acordo com a visão sociocultural sobre a surdez, são observadas de modo diferenciado, pois o deficiente auditivo pode desenvolver leitura labial e até se adaptar ao ensino comum mas pessoas surdas são as que necessitam da língua de sinais para a educação e também em outras situações de sua vida social.
Para soletrar nomes próprios ou palavras que não possuem sinal na Libras utilizamos o alfabeto manual brasileiro. Também para as situações que necessitam do uso de cálculos ou números são permitidas em línguas de sinais pois existem números possíveis de serem representados em língua de sinais para a realização de tais ações. Necessitamos também estar atentos para as diferenças do conjunto dos números naturais em relação as formas manuais que servem apenas para usarmos quando a referencia for para quantidades.
É importante que familiares dos surdos que usam Língua de Sinais aprendam essa língua o mais cedo possível.
Fatores de risco que devem ser observados em relação à possibilidade de ocorrer perda de audição nas crianças:
É possível detectar surdez na infância de diversas formas, algumas delas são meningites viróticas ou bacterianas, atraso de fala ou desenvolvimento da linguagem, traumas de cabeça e de ouvido, otites por mais de três meses, entre outros fatores. E nos adultos os mesmo fatores das crianças podem ser observados além de exposição excessiva a ruídos ou barulhos, involuntária ou voluntariamente, trabalhar em local com alto nível de pressão sonora e infecções no ouvido, etc.
O teste do pezinho, teste da orelhinha, BERA e demais exames